radio gospel

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Homilética

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HOMILÉTICA


                 QUANDO O PÚLPITO DESAFINA
“ Pois também se a trombeta der som incerto, que se prepará para a batalha?”
1 Coríntios 14.8

 Antes de iniciarmos o estudo da homilética precisamos abordar o que está acontecendo nos púlpitos evangélicos nos dias de hoje. Nos últimos tempos o que se tem observado é um crescimento acelerado da Igreja, ninguem pode negar, principalmente nos seguimento neo-pentencostal. No entanto na contra-mão da história nota-se uma falta de conhecimento teológico ou um crescimento desordenado da cultura evangélica-teológica, isto significa que há uma crise  de cunho telógico e cultural no meio do cristianismo professo e infelizmente isto começa nos púlbitos. Alguns sintomas revelam a crise que  o cristianismo evangélico vive hoje. Primeiro um púlpito sem-terra, ou seja, sem-chão, sem solo firme da palavra de Deus; em segundo lugar um púlpito sem-teto, ou seja, sem a cobertura de Deus, sem a cobertura da nuvem, da glória de Deus, em terceiro lugar um púlpito sem-graça, ou seja, sem a mensagem da graça de Deus, repletos de legalismos, de radicalismos, e por fim em quarto lugar um púlpito sem-poder, ou seja, sem óleo, sem unção, um púlpito sem-palavra, onde o texto é mero pretextoonde falta boa hermenêutica e exegese e até de bom senso. E essa crise em alguns púlbitos hoje pode ser diagnosticada facilmente pelos sintomas que se discernem e se percebem, tais como:
 1 - SINTOMAS DA CRISE
CONVENCIMENTOS AO INVÉS DE CONVERSÕES. Púlpitos sem-palavra, onde não se prega o evangelho genuíno estão gerando conversões superficiais que geram crente imaturos e até Igrejas superficiais. Onde muita gente pensa que é crente, e até (super-crentes) que é discípulos de Jesus e fica frustrada ao se darem conta que não nasceram de novo. O resultado no final é um verdadeiro êxodo dos crentes que não resistem às lutas nem suportam pagar o preço do discipulado, pois na verdade não nasceram de novo. Mas a crise do púlpito traz outras consequencias.
FALSA-EDIFICAÇÕES. Trata-se de uma consequencia natural de um púlpito desprovido da Palavra e de todo conselho de Deus. Crentes “nanicos”, com pouca ou sem raízes, levados pra lá e pra cá, por todo vento de doutrina.
BAIXO INTERESSE PELA BÍBLIA. É outro sintoma que se discerne facilmente hoje. A religião show tem tomado o lugar do verdadeiro culto. Cada vez mais o culto antropocêntrico (centrado no homem), vai surrupiando o tempo da palavra e da oração. Não queremos dizer com isso que devemos nos engessar numa liturgia sem criatividade e rotineira, mas que qualquer expressão de louvor e adoração, não pode superar a revelação, a Palavra profética, pois mais importante do que falar a Deus é Deus nos falar.
 DIMINUIÇÃO DA REFLEXÃO. Crentes cada vez mais sentimentais e menos reflexivos é mais um resultado  dos púlpitos sem terra, sem teto, sem poder e sem graça. Pessoas que primeiro sente  para depois pensar, primeiro faz o voto para depois refletir (Pv 20.25).
PROLIFERAÇÃO DE HERESIAS. Onde a pregação é desprezada e o púlbito está em crise, percebe-se facilmente uma abertura na igreja para receber quaisquer ensinamentos sem quase nenhuma reflexão ou questionamentos. Sem dúvidas que as reuniões de ensino evitam esse mal, mas durante a semana um maior número de crentes passam mais tempo expostos ao púlbito do que em salas de aulas da EBD. Em muitos casos o púlpito é u único lugar onde o crente aprende e se alimenta da palavra.
MIGRAÇÃO DO REBANHO EM BUSCA DE PASTOS MAIS VERDES. Migrar é mudar periodicamente ou passar de um lugar para outro. A crise do púlpito está motivando muitas ovelhas a pularem a cerca procurando pastos mais verdes.
Certamente que outros sintomas poderia ser detectados para constatar uma crise no púlpito e na pregação. Mas agora pensemos em algumas possíveis causas que pode estar gerando essa doença.
2 - POSSÍVEIS CAUSAS
Desmotivação do pregador ou do pastor. Muitos que já foram grandes pregadores já perderam a paixão pela pregação e pela palavra. Muitos desistiram de serem bons pregadores, sonho esse que acalentaram quando eram jovens ou quando se converteram. Com o passar do tempo foram se tornando profissionais de púlbito, onde pregam por obrigação, não mais por paixão.
Despreparo bíblico-teológico do pregador. Pregadores com má formação acadêmica, acomodados e que não se reciclam mais. Esses vão se tronando-se repetitivos e cansativos, aumentando assim a crise do púlpito.
Pregadores influenciados por maus pregadores. Alguns homens de púlpito estão sendo influenciados pelos pregadores errados. Imitando os que não deveriam ser imitados, acabam aumentando a crise do púlbito. Aliás, a armadura de Saul não serviu para Davi vencer o Golias (1 Sm 17.38,39)
Ausência do conselho do Senhor. Muitos só servem “sermões requentados”. Quanto tempo não sabem o que é receber uma mensagem diretamente do Consellho do Senhor através da oração e leitura da Palavra (Jr 23. 16-18). E ficam repetindo sermões frases de efeito e palavras, por falta de algo novo da parte do Senhor.
- DEFINIÇÃO DE HOMILÉTICA
HOMILÉTICA:  É a ciência que estuda os princípios fundamentais do discurso em público, aplicados na proclamação do evangelho. Este termo surgiu durante o Iluminismo, entre os séculos XVII e XVIII, quando as principais doutrinas teológicas receberam nomes gregos, como, por exemplo, dogmática , apologética e hermenêutica.
HOMILETIKE – (Grego) ensino em tom familiar
HOMILIA – (latin ) Pregação cristã, nos lares em forma de conversa. Na forma prática homilética, é a arte de pregar sermões religioso.
As disciplinas que mais se aproximam da homilética são a hermenêutica e exegese que se complementam.
Pregação é o ato de pregar a palavra de Deus. Pregador (aquele que prega), vem do latim, “prae” e “dicare” anunciar, publicar. Apalavra grega correspondente a pregador é “Keryx”, arauto, isto é, aquele que tem uma mensagem (Kerygma) do reino de Deus, uma boa notícia, uma boa-nova – evangelho, “evangelion
Baseando-se em três passagens da vida de Pedro o pregador deve ser:
ü  Aquele que esteve com Jesus  -  Atos 4:13
ü  Aquele que fala como  Jesus – Mateus 26:7
ü  Aquele que fala de Jesus – Atos 40:10

A proclamação do evangelho é trazer as Boas Novas da Salvação. Apresentar ao público Jesus Cristo, seus ensinamentos e seu propósito, para isso, é preciso que o mensageiro tenha uma identificação completa com Cristo. Conhecer a Cristo de forma especial é além de ser convertido Ter certeza de uma chamada (missão) específica para o ministério da palavra o que só é possível a aquele que “esteve com Jesus”.
AS CARACTERÍSTICAS DE UM PREGADOR
A palavra de Deus afirma que a fé vem pela pregação da palavra e a pregação pela palavra de Cristo”. Rm 10:17. Entretanto, a falta de preparo adequado do pregador, falta de unidade corporal no sermão, falta de vivência real do pregador na fé cristã, falta de aplicação prática às necessidades existentes na igreja, falta de equilíbrio na seleção de textos bíblicos e a falta de um bom planejamento ministerial trazem dificuldades na proclamação da palavra. É por isso que o pregador que ter conhecimento da Homilética

SOB O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL
SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO
Chamado para obra (ordenança) Mt 28:19
Dom da palavra  Rm 12: 6,7.8
Conhecer Deus Atos 4:13
Conhecimento da palavra II Tm 2:15
Ter uma mensagem  Atos 5:20
Manejo da palavra II Tm 2:15
Unção 2 Reis 2.9
Guardar a palavra no coração Sl 119
Autoridade/ousadia Mc 1:21
Instrumento  II Tm 2:15












4 -  O SERMÃO RELIGIOSO

ESTRUTURA DO SERMÃO
Qualquer explicação requer organização, ordenação, lógica e clareza. Sendo o sermão uma explicação da palavra e vontade de Deus esse deve ser didático. A prática de pregações através dos tempos levou o estudiosos do assunto a relacionarem alguns elementos básicos que devem estar presentes nos sermões, dando a eles uma estrutura que facilita o desenvolvimento da mensagem. Esses elementos, Alvo,  texto, tema, introdução, corpo, conclusão e apelo compõem o que chamamos de estrutura do sermão são imprescindíveis pois norteiam a linha de pensamento do pregador direcionando o ouvinte para o conteúdo da mensagem.
             
ALVO OU OBJETIVO – Neste momento do sermão, o objetivo ou assunto , o pregador deverá ser inspirado por Deus. É exatamente aqui que ele recebe a mensagem que tem a pregar e  a partir deste ponto estruturá-la para levar a igreja.     Se você não tem nada para falar, não fale nada.  Se o Espírito Santo lhe der algo a falar, fale, mas fale direito.
TEXTO BÍBLICO –   O assunto do sermão deverá ser baseado em um texto bíblico.
TEMA –   Para que o ouvinte possa Ter uma idéia do que você tem a falar é imprescindível o emprego de um tema. O ouvinte realmente estará adentrando no seu sermão.
INTRODUÇÃO –   Começar bem é provocar interesse e despertar atenção. Aproximar o ouvinte do sermão e dar a ele uma noção ou explicação do que vai ser falado.
CORPO -    Essa é a principal parte. Onde deverá está o conteúdo de toda mensagem, ordenado de forma lógica e precisa.
Neste ponto também deverão ser abordadas algumas aplicações utilizadas durante o sermão como,  ILUSTRAÇÕES, FIGURAS DE LINGUAGEM, MATERIAL DE PREPARAÇÃO.

CONCLUSÃO –   “Uma conclusão desanimada, deixará os ouvintes desanimados”. Baseados no objetivo específico do sermão a conclusão é uma síntese do mesmo e deve ser uma aplicação final à vida do ouvinte.
APELO –    Um esforço feito para alcançar a consciência, o coração e a vontade do ouvinte. São os frutos do sermão.


TIPOS DE SERMÕES
Tradicionalmente encontramos, praticamente em todos as obras homiléticas, três tipos básicos de sermões:

SERMÃO TEMÁTICO: Cujos argumentos (divisões) resultam do tema independente do texto;
SERMÃO TEXTUAL: Cujos argumentos (divisões) são tiradas diretamente do texto bíblico;
SERMÃO EXPOSITIVO: Cujos argumentos giram em torno da exposição exegética completa do texto.

SERMÃO TEMÁTICO
É aquele em que toda a argumentação está amarrada em um tema, divide-se o tema e não o texto, o que permite a utilização de vários textos bíblicos.
Observe o exemplo:     Tema: “A PAZ QUE SÓ JESUS PODE DAR...”
1 – ...ilumina nosso caminho Lucas 1:79
2 – ...liberta a nossa mente de pensamento perturbador João 14:27
3 – ...retira sentimento de medo João 20:19 e 20
4 – ...salva João 3:16

Repare que cada tópico (divisão)  apresenta uma característica da “Paz” proposta pelo tema, mas, para cada ponto há um texto diferente, ou seja, a base do sermão é a “Paz de Jesus” que é abordada em diversos textos bíblicos.
É  necessário aplicar um texto bíblico em cada divisão do tema para não atrair muito a atenção para o pregador em detrimento da palavra de Deus. Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e inexpressivas.
            O sermão temático exige do pregador mais cultura geral e teológica, criatividade, estilo apurado, contudo, o sermão temático conserva melhor a unidade.

COMO RETIRAR IDÉIAS E ARGUMENTOS (DIVISÕES) DO TEMA
·         Escolher o tema – (Criar frases, retirar de textos bíblicos ou de outras fontes);
·         Analisar o tema – (repetir e refletir várias vezes);
·         Pergunte-se, o que deve falar sobre o tema;
·         Extrair a principal palavra ou frase do tema – (Ela pode se repetir nos argumentos);
·         Separe no mínimo 3 argumentos ligados ao tema;
·         Pesquisar passagens bíblicas que se refiram aos argumentos.;
·         As divisões são explicação ou respostas do tema.


SERMÃO TEXTUAL

É aquele em que toda a argumentação está amarrada no texto principal que, será dividido em tópicos. No sermão textual as idéias são retiradas de um texto escolhido pelo pregador.
Como já estudamos anteriormente, aqui estão algumas dicas para tirar pontos do texto.
As divisões do sermão textual podem ser feitas de acordo com as declarações originais do texto. Ou se utilizar de uma análise mais apurada baseando-se em perguntas como: Onde? Que? Quem? Por que? Que deverão ser respondidas pelas declarações ou frases do texto. E ainda pode-se dividir por inferência, as orações textuais são reduzidas a expressões sintéticas que encerra o conteúdo.

COMO TIRAR PONTOS DO TEXTO
1 – Leia todo o texto. 
2 – Procure a idéia principal do texto. (Observe o subtema, o contexto, e a situação)
3 – Procure os principais verbos e seus complementos. Lembre-se verbo é ação.
4 – Procure os sentidos expressos nas representações simbólicas, metáforas  e figuras.
4 – Com base nos verbos e significados retirados crie frases (divisões) que os complemente e que, passem uma idéia ou estejam ligadas com a mensagem a ser pregada.
5 – Organize as frases dentro da idéia principal.– Leia todo o texto. Ex.: 

Observe o exemplo:     Texto: Salmo 40:1-4
                                      Tema: Nem antes, nem depois, no tempo de Deus.
Introdução: (Definição) Esperança significa expectação em receber um bem. O mundo é imediatista.
Corpo: O que acontece quando você espera no senhor?
1 – Ele te retira da condição atual.  ( Qual é o seu lago terrível? )
2 – Ele te coloca em segurança, na rocha. ( Te dá visão para solucionar o problema )
3 – Ele requer a sua adoração, um novo cântico. ( Adorar em Espírito e verdade )
4 – Ele te faz testemunha, muitos o verão. ( serme-eis testemunha)
Repare que cada tópico (divisão)  apresenta um termo ou uma passagem do texto. De tal forma que o texto pode ser bem explorado pelo preletor.
Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e inexpressivas.
O sermão textual exige do pregador conhecimento do texto, contexto e cultura bíblica.

O SERMÃO EXPOSITIVO
É aquele que explora os argumentos principais da exegese, hermenêutica e faz uma exposição completa de um trecho mais ou menos extenso. O sermão expositivo é uma aula, uma análise pormenorizada e lógica do texto sagrado. Este tipo do sermão requer do pregador cultura teológica e poder espiritual. O sermão expositivo é o método mais difícil, apreciado pelos que se dedicam à leitura e ao estudo diário e contínuo da bíblia, deve ser feito uma análise de línguas, interpretação, pesquisa arqueológica, e histórica, bem como, comparação de textos.
CARACTERÍSTICAS DO SERMÃO EXPOSITIVO
·         Planejamento
·         Poder abordar um grande texto ou uma passagem curta;
·         Interpretação mais fiel;
·         Análise profunda do texto;
·         Unidade, idéias subsidiárias devem ser agrupadas com base em uma idéia principal;
·          Não é suficiente apresentar só tópicos ou divisões;
·         Tempo de estudo dos pontos difíceis;
·         Pode ser abordado em série.


É muito comum o uso do sermão expositivo em pregações seriadas como conferências e estudo bíblico.

CONCLUSÃO

É o clímax da aplicação do sermão
“Para terminar!” ,    “Concluindo”,      “Só para encerrar”,  “Já estamos terminando”.
Você já ouviu estas frases? Muitas pessoas não sabem terminar uma conversa, ficam dando voltas ou se envolvem em outros assuntos, sem ao menos perceber que o tempo está passando e o ouvinte já está angustiado com a demora. Assim, muitos pregadores não sabem ou não conseguem concluir um sermão. Isso acontece. Isso acontece por que estes não preparam um esboço e suas idéias estão desordenadas, logo, não conseguem encontrar uma linha condutora da conclusão do sermão.

COMO DEVE SER A CONCLUSÃO ?

1 – Apontar o objetivo específico da mensagem;
2 – Clara e específica;
3 – Resumo do sermão (o sermão em poucas palavras)
4 – Aplicação direta a vida dos ouvintes;
5 – Pequena;
6 – Faça um desfecho inesperado.

      Logo, uma boa conclusão deve proporcionar aos ouvintes satisfação, no sentido de haver esclarecido completamente  o objetivo da mensagem. É preciso Ter um ponto final para que o pregador não fique perdido.

OBS.: NÃO DEVE PREGAR UM SEGUNDO SERMÃO

APELO

Um esforço feito para alcançar o coração, a consciência e a vontade do ouvinte.
Apelo não é apelação.
Dois tipos de apelos:

CONVERSÃO/RECONCILIAÇÀO – Aos ímpios e aos desviados.
RESTAURAÇÃO – A igreja

COMO DEVE SER O APELO ?

1 – Convite
2 – Impactante e direto
3 – Não forçado ou prolongado
4 – Logo após a mensagem
No apelo você deve dizer ao ouvinte o que ele deve fazer para confirmar a sua aceitação. Seja claro e mostre como ele deve agir.
       Levantar as mãos; Ir a frente
       Ficar em pé;
       Procurar uma igreja próxima;
     Conversar com o pastor em momento oportuno.
  


     ÉTICA NO PÚLPITO
   “A primeira impressão é a que fica”;
  “Em meio ao desenvolvimento da reunião, atravessa todo o corredor principal, aquele que será o preletor do encontro. Toda atenção está voltada para ele, que observado é dos pés a cabeça.”Seu comportamento, imagem e exemplo é atributo influente na transmissão da mensagem como um todo. Devemos considerar que, quando existe uma indisposição do ouvinte para com o mensageiro, maior será sua resistência ao conteúdo da mensagem.
    Não existe uma forma correta de se apresentar. Esteja de acordo com o local e a ocasião, sobretudo as mulheres. Nos homens o uso do “terno e gravata” é adequado a quase todos os locais e ocasiões.
    Como são os membros da igreja que visita? Quais são as características da denominação? Qual é o horário de início e término do culto? Em que bairro se localiza?

Observe com atenção estes aspectos errados que devem ser considerados pelo pregador:; 
- Fazer uma Segunda e auto-apresentação;
Manter a mão no bolso ou na cintura o tempo todo;
Molhar o dedo na língua para virar as páginas da bíblia;
Limpar as narinas, coçar-se, exibir lenços sujos, arrumar o cabelo ou a roupa;
Usar roupas extravagantes;
Apertar a mão de todos. (basta um leve aceno);
Fazer gestos impróprios;
Usar esboços de outros pregadores, principalmente sem fonte;

-  Contar gracejos, anedotas ou usar vocabulário vulgar.
Não fazer a leitura do texto sentado ( Leitura deve ser de pé)
Evitar desculpas, você começa derrotado ( não confundir com humildade);
Chegar atrasado;
     O pregador não precisa aparecer.

Quando convidado para pregar em outras igrejas, o pregador deve considerar as normas doutrinárias, litúrgicas e teológicas da igreja em questão.
1 – Evite abordar questões teológicas muito complexas;
2 – Não peça que a congregação faça algo que não esteja de acordo com os preceitos;
3 – Procure estar dentro dos padrões da denominação;
4 – Procure dar conotações evangelísticas a mensagem;
5 – Respeite o horário ( mesmo que seja pouco tempo );
6 – Converse sempre com o Pastor antes do início do culto.
7 - Não doutrine a Igreja dos outros, isto é tarefa do pastor local.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Família projeto de Deus

 Texto: João 2. 1-10
 Conceito de família
Algumas definições: Família é a célula básica da sociedade, família é o berço da sociedade etc. Lar por exemplo vem do latin “lare” que significa parte da casa onde se acendia fogo para aquentar o ambiente onde as pessoa s residiam. O lar pois é o o ambiente onde vive a família ele deve ser aquecido não só pelo calor humano mas também pelo amor do Espírito Santo. Família é o sistema social básico instituído no Éden para a constituiçao da sociedade e propagação da raça humana. Os primeiros capítulos de Gênesis revelam que a família foi a primeira das instituições divinas aqui na terra. Deus instituiu o casamento Gn 4.24
A família sempre tem ocupado um lugar central nos planos de Deus para esta terra. É pela família que Deus faz a Sua obra de salvação, em primeiro lugar, usando a família de Abraão para trazer o Salvador a este mundo e abençoar todas as famílias da terra (Gn 12:3; 18:18,19) e, nesta dispensação da graça, para formar a Sua igreja. É notável em Atos como as primeiras igrejas começaram pela conversão de famílias inteiras e lemos das casas de Cloe, Estéfanas e Crispo no começo da obra da igreja em Corinto, e das casas de Lídia e do Carcereiro no início da obra da igreja em Filipos At 16.31. Até hoje, onde há duas ou três famílias salvas e de bom testemunho, não deve demorar a formação de uma igreja local, mas onde não há famílias salvas é quase impossível ver uma igreja estabelecida. Jesus utilizou-se da família para ilustrar certos atributos, atos qualidades e dádivas de Deus, como o amor, o perdão, a longanimidade, a parternidade. Varios dos milagres de Jesus estão relacionados à família, sua s necessidades, provações, encargos e responsabilidades. Ex. Zaqueu, (pousou na casa de Zaqueu), Jairo( curou a filha de Jairo), Pedro (curou a sogra de Pedro), Lázaro, Maria e Marta uma família que Jesus amava, enfim ele foi a um casamento. É o que vamos neste texto;
Onde começa a família?
1        -  No namoro
Definição do termo. Namorar ( Tem uma conotação diferente do termo aplicado hoje) é literalmente  “despertar amor em alguém”. O termo é uma redução  ortográfica do verbo enamorar. Namoro no sentido sério, é uma fase de conhecimento social e amoroso entre um homem e uma mulher que pretendem se casar. É evidente que estamos falando de namoro sério responsável de duas pessoas que estão com o propósito de casar e constituir uma família.
O namoro hoje está ocorrendo quase todos fora do propósito de Deus. Deixou de ser romântico e doméstico. Por isso, quase não há mais namoro realmente afetivo, e sim de motivação instintiva; logo, há tanto envolvimento sexual no namoro hoje. No Antigo Testamento, praticamente não existia a fase de namoro a escolha do noivo era feita pelas famílias dos dois, e  ali já começava a fase de noivado. Porém, hoje as pessoas pode escolher o futuro conjuge, hoje existem três escolhas importantes na nossa vida.
- Primeira escolha, Aceitar Jesus como salvador e Senhor da sua vida, esta é a escolha mais importante, por que ela influi decisivamente no nosso futuro;
 - Segunda escolha, a  profissão;
- Terceira escolha, é a do futuro conjuge, para juntos compatilharmos a jornada da vida. Isso dá uma idéia da inestimável importância do casamento para quem o leva a sério. Uma escolha malfeita terá más consequencias pelo resto da vida. Quem acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor Pv 18.22.
2 - No noivado
As palavras "noivo" e "noiva", achadas muitas vezes nas Escrituras referem-se aos casais "DESPOSADOS", que era na cultura dos judeus o estado antes do casamento semelhante ao "noivado" da nossa cultura  (Is 62:5). O "desposado" era mais constringente sendo reconhecido perante a lei e somente podia ser desfeito no caso de infidelidade sexual que podia ser punida com até a morte dos culpados (Dt 20:7; 22:23-29, Mt 1: 19).
O desposado começava com uma cerimônia entre as duas famílias quando o valor do pagamento, chamado o "dote", era combinado e pago pelo homem aos pais da moça. Também nesta ocasião os noivos trocavam presentes. Em
certos casos um contrato de trabalho manual era aceito pelos pais em lugar deste pagamento, como no caso de Jacó e Raquel (Gn 29:18-20). O tempo do desposado durava mais ou menos um ano e durante este tempo o rapaz era dispensado do serviço militar (Dt 20:7) e o casal podia arrumar sua morada futura e geralmente a noiva fazia a sua veste nupcial. Embora chamados de "marido" e "mulher" desde o começo do desposado, não viviam juntos e não tinham relações sexuais durante este tempo. Esta parte era rigorosamente guardada pelo casal e a moça tinha que provar que era virgem quando casou oficialmente no fim do desposado (Dt 22:13-21). José pai terreno de Jesus era noivo de Maria, quando ela se achou grávida  (Mt 1.18-20).
3       Na lista de convidados
Chegamos ao ponto chave da nossa mensagem:
Na época de Jesus (e hoje não é muito diferente) a lista de convidados também era muito importante na cerimônia de um casamento. A quantidade e a qualidade dos convidados era  um indicador da importância que tinha aquele casamento: aquele casamento teria sido um dos maiores fracassos, uma das maiores vergonha, uma das maiores decepções, se lá não estivesse um  convidado ( apenas um). Certamente naquela festa de casamento tinha muitos convidados: Autoridades, religiosos, familiares dos noivos e das famílias, parentes dos noivos e das famílias, amigos dos noivos e das famílias.
E no meio daqueles convidados tinha uma família e no meio daquela família tinha um convidado especial, que mudou a história daquela festa.

4 - No casamento
Um casamento na época de Jesus normalmente durava sete dias, e durante  aqueles sete dias uma das coisas que não podia faltar na festa era o vinho. Na Bíblia o vinho simboliza a alegria, se numa festa acabasse o vinho a alegria acabava também.

Três coisas que não pode faltar num casamento:
·       Um convidado especial chamado Jesus;  V. 2 Foram também convidados Jesus e seus discípulos para as bodas. O que estamos convidando para o nosso casamento, para o nosso lar, para nossa família? (Contar ilustração). Convide Jesus para todas as horas do seu casamento.

· Obediência aos princípios bíblicos V.5 – 8 .... Fazei tudo quanto ele disser. V.7 Enchei de água essas talhas..... V. 8 Tirai agora e levai ao mestre-sala.
Quando Deus criou o casamento Ele disse; portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe e unir-se-á á sua mulher e ambos serão uma só carne Gn 2.24. No entanto Ele já sabia que não seria fácil, ele sabia que não seria fácil alguém sair de um ambiente diferente com costumes diferentes, as vezes com cultura diferente, com temperamentos diferentes, para conviverem juntos para o resto da vida: nas alegrias, nas lutas nas enfermidades, nos problemas financeiros, na velhice.. No entanto também, ele teve o cuidado de deixar princípios para que fossem  obedecidos para superar todos os problemas e serem felizes.

Princípios que Deus estabeleceu para preservação da família:
 Evitar jugo desigual, Gn 24. 1-4; Abraão mandou buscar uma noiva no meio da sua parentela;
 Preservar o respeito a família, Ex 20. 12 Honra teu pai e tua mãe ....14.....Não adulterarás; 16 Não cobiçarás a casa do teu próximo não cobiçarás a mulher do teu próximo.....
 A consagração da família para Deus Js 24.15;

 A submissão da mulher ao marido para o bem-estar da família Ef 5.22, Vós muheres sujestai-vos a vosso marido, como ao Senhor;
 Orientação para os maridos Ef. 5.25 Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja a si mesmo se entregou por ela
 Honra dos filhos aos pais, Ef 6.1,2 Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque é justo, honra teu pai e tua mãe que é o primeiro mandamento com promessa. Fazei tudo quanto ele vos disser!
 HojeTem muitos casamentos fracassados ou infeliz por falta de obediência a Palavra de Deus.

·     Felicidade (Vinho como já falamos fala de alegria, ou seja, significa felicidade) Deus instituiu o casamento com  três finalidades:
     Propagação do gênero humano; este é um dos propósitos de Deus na criação da família; a geração de filhos, para o povoamento da terra e preservação do gênero humano. Deus conferiu esta faculdade ao casal e que constitui um elevada  responsabilidade  Gn 1.28.
       Vida íntima conjugal satisfatória, Só o casamento justifica e legitima  a união sexual do casal. Logo no primeiro  capítulo da Bíblia  afirma ...frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra v.28. E como se dá a multiplicação? Pela união física do casal que deve decorrer do amor e do cosenso mútuo. no capítulo seguinte(Gn 2.24). está também registrado que, após o casamento, homem e mulher “serão ambos uma carne” Portanto, é vontade de Deus que todo casamento seja feliz.
         Porém, o vinho acabou, ou seja,o motivo da alegria tinha acabado e agora?



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