Pastor lava pés de mãe de santo e de travesti para programa da Globo
Outros pastores criticaram a atitude e mostraram erros teológicos no ato
por
Leiliane Roberta Lopes
O bispo Hermes Fernandes, da Igreja Reina, participou de um
documentário gravado pela Rede Globo onde ele lava os pés de pessoas que
sofrem preconceito por parte da igreja evangélica e também por parte da
sociedade.
Os convidados para participarem dessa cerimônia foram uma travesti,
uma mãe de santo, uma portadora de necessidades especiais, um homem
negro, uma mulher boliviana, um sociólogo ateu e uma bióloga.
Em seu blog
o bispo relatou que teve a ideia de lavar os pés dessas pessoas para
“resgatar a mensagem centra do evangelho: o amor”, em seu entendimento
essas pessoas precisam entender que elas são amadas. “Pus-me de joelhos e
com uma bacia cheia d’água, comecei a lavar e beijar seus pés, rogando
que nos perdoassem por toda a discriminação sofrida”, relatou.
Segundo o bispo os fiéis que participaram do culto na manhã do dia 12
de junho se emocionaram. “Na plateia, lágrimas. A presença de Deus era
nítida entre nós. Era como se o abismo profundo que nos separava fosse
finalmente transposto”.
Mas apesar da emoção de quem assistiu ao culto, quando o fato foi
transmitido pela internet o bispo Hermes Fernandes foi bastante
criticado. Entre as críticas estão os textos dos pastores Ciro Zibordi e
Renato Vargens que encontraram um erro teológico no ato de lavar os
pés.
Zibordi escreveu
que a atitude do bispo da Igreja Reina não está de acordo com a Bíblia,
pois Jesus lavou apenas os pés dos seus discípulos. “A bem da verdade, o
Senhor Jesus não saiu pelo mundo lavando os pés de todos os tipos de
pecadores para demonstrar que os amava. Ele só lavou os pés de pessoas
em uma única ocasião”, disse.
O pastor da Assembleia de Deus fez questão de frisar que Jesus não
quis instituir o culto do lava pés, mas que o pastor que quiser seguir
seu ato que o faça, desde que seja para larvar os pés de seus
discípulos.
Zibordi também questiona qual é o tipo de evangelho que o bispo
estaria pregando. “No texto que li, alhures, sugere-se que os
evangélicos são preconceituosos e não amam os pecadores quando pregam
contra o pecado. Entretanto, agradar os pecadores, apresentando-lhes uma
mensagem ecumênica, é mesmo uma demonstração de amor, à luz do que
ensinou o Mestre dos mestres? Penso que não, pois os evangélicos que se
prezam — à semelhança do Senhor Jesus — devem pregar os que os pecadores
precisam ouvir, o autêntico Evangelho, e não um evangelho pragmático,
isto é, o que os pecadores querem ouvir.”
Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, listou cinco razões
que o fazem descordar da atitude do bispo Fernandes, concordando com
Zibordi quando ele fala sobre lavar os pés apenas de discípulos e sobre a
pregação de uma evangelho ecumênico.
“Pregar o evangelho é anunciar a verdade que o homem independente da
nacionalidade, sexo, cor e raça é pecador, e que em virtude disso está
condenado ao inferno, a não que Cristo o salve do engano dando-lhe vida
Eterna. Ao lavar os pés de pessoas de fé e percepções diferentes,
Hermes, relativizou a mensagem do Evangelho proclamando um cristianismo
politicamente correto, Hermes, relativizou a mensagem do Evangelho proclamando um cristianismo
politicamente correto, bem como desprovido das verdades como a
necessidade do homem arrepender-se de seus pecados.”
Pastor é processado por chamar Islã de “satânico”
James McConnell afirma que islamismo é “doutrina gerada no inferno."
Pastor é processado por chamar Islã de "satânico"
O pastor James McConnell fez críticas ao islamismo durante um
sermão recente na igreja Whitewell Metropolitan Tabernacle, Irlanda. Ele
poderá ser processado por suas palavras duras: “O Islã é pagão, o Islã é
satânico, o Islã é uma doutrina gerada no inferno.”
O sermão foi transmitido meses atrás ao vivo pela internet. Como não
está restrito ao templo, sua fala está sendo tratada como “discurso de
ódio” pelo Ministério Público Irlandês, que usa uma lei do
Communications Act, de 2003.
Um porta-voz do Ministério Público avisou que McConnell, de 78 anos,
recebeu um ‘aviso’ que corresponde a uma espécie de registo criminal por
um ano. Como o pastor se recusou a aceitar, será processado pelo
governo.
O pastor afirmou que as autoridades “estão tentando me calar, mas eu
não ficarei quieto. Eu não vou ser amordaçado.” Para ele, se trata de
liberdade de expressão. “Eu vou continuar pregando o Evangelho”, avisou.
Explicou ainda que não odeia os muçulmanos, mas é contra o que os
muçulmanos acreditam. “Eles têm o direito de falar sobre o que eles
acreditam e eu tenho o direito de falar sobre o que eu acredito”,
encerrou.
McConnell aposentou-se no ano passado como pastor, citando problemas
de saúde. Ele fundou e pastoreou a Whitewell por 57 anos, mas ainda
prega quando convidado. Com informações Christian Today
Procura-se líder para uma igreja que está morrendo
Igrejas morrem? (digo isto falando de igreja como instituição). É o que se conclui a partir da existência de tantos congressos e encontros sobre “avivamento”, “reavivamento” e “revitalização” "marcha para Jesus" (que parece mais marcha para líderes) de Igrejas espalhados pelo Brasil.
Só se aviva aquilo que está morto; só reaviva-se o que um dia fora vivo, dinâmico, (já dizia Habacuque cerca de 600 a.C, Aviva Senhor tua obra no meio dos anos... Hb 3.2), mas que agora se encontra morto novamente; do mesmo modo, só se revitaliza aquilo que perdeu seu antigo vigor ou até mesmo a vida.
Igrejas morrem. Mas não precisamos ser tão rápidos em enterrá-las. Eu sei que ser líder de igrejas moribundas ou mortas não é um alvo almejado pela maior parte dos recém-formados em nossos seminários. Somos uma geração de “sucesso”, de números suntuosos e de estatísticas triunfalistas. Infelizmente.
Escândalos sexuais e corrupção, encobertos e mal resolvidos, além de pastoreio egocêntrico e lideranças dominadoras, até mesmo o desvio completo do Evangelho, são apenas alguns dos problemas mais comuns que levam as igrejas às salas de UTI.
Precisamos de líderes para igrejas asfixiadas tanto pelo legalismo, como pelo moralismo, pelo ativismo, passivismo e indiferença. Líderes que, ao invés de serem chamados de “apóstolos”, “bispos” e “doutores”, anseiem por receber o nome de “reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar” (Isaías 58:12).
Líderes que ousem enfrentar tais realidades sem se renderem a um modelo fácil de receita de bolo, visando, simplesmente, que o fermento inche a igreja toda, levando-a a uma aparência de “avivada”, enquanto, aos olhos de Deus, o pulso continua sem qualquer sinal de batimento cardíaco.
Definitivamente, não devemos nos enganar, supondo que o crescimento em número de uma igreja seja sinal de saúde, embora, veja bem, uma igreja saudável tenda a crescer. Mas um câncer também cresce. Digo isso, porque a Igreja Brasileira é rápida em enformar-se dentro de fórmulas, métodos e “passos” como se a simples “multiplicação de células” fosse sinal de saúde espiritual.
O que mata uma igreja? A única resposta bíblica é esta: pecado não tratado. Portanto, se não formos direto ao ponto, teremos apenas igrejas grandes com grandes problemas.
No caso de Neemias e Esdras, a razão daquela geração estar quebrada é sempre mais evidente para nós. Aquele povo fora mandado por Deus ao cativeiro, por causa de sua idolatria. Esdras e Neemias foram levantados por Deus para avivar a saúde espiritual daquele povo.
Contudo, quando vejo a Igreja em Éfeso (Ap 2), a causa de sua agonia foge à compreensão das atuais lideranças tão acostumadas a confundirem o verdadeiro avivamento com ativismo de agendas frenéticas, “encontros tremendos” e reuniões de cultos que mais se parecem com musicais da Broadway ou shows de rock lollapalooza.
A Igreja em Éfeso fora rica em boas obras; trabalhara, havia sido perseverante; ao contrário de muitas igrejas de hoje, a igreja em Éfeso assumira a sua responsabilidade de julgar, denunciar o erro e o pecado; era uma igreja intolerante com os homens maus; ela não saía por aí ouvindo pregação e ensino de qualquer um que se apresentasse como pastor; era uma igreja combativa, que fora perseguida e não desistira. E, em tudo isso, ela foi elogiada pelo Espírito Santo.
Todavia, exatamente aquilo que foi a razão do elogio à igreja em Éfeso foi também o que a levou à bancarrota espiritual. Parece contraditório?
Igrejas que não trabalham, que não evangelizam, que não fazem obras de caridade; igrejas que não estudam a Palavra, Igrejas que não julgam os que se dizem apóstolos, que não confrontam; igrejas que se acomodam, que ficam protegidas dentro das suas quatro paredes, certamente, são igrejas que não se machucam, são igrejas que não possuem feridas abertas, enfim, não se desgastam, não sofrem o que a Igreja em Éfeso sofreu: um profundo esgotamento espiritual!
Aplique isso às atuais denominações liberais da América do Norte e da Europa. Elas enfrentaram profundas guerras espirituais para manter a chama do Evangelho acesa naqueles continentes desde a Reforma Protestante. Mas, em algum momento, perderam o “primeiro amor” e não conseguiram retornar às antigas veredas e morreram envenenadas por mentiras.
A Igreja Evangélica Brasileira já tem vivido grandes batalhas espirituais contra os poderes que atuam neste mundo tenebroso e tem se preparado para outras lutas que virão. Contudo, assim como ocorreu em Éfeso, na América do Norte e na Europa, corremos o risco de perder o primeiro amor devido ao esgotamento espiritual advindo desses embates.
A resposta do Espírito Santo ao esgotamento espiritual ainda é o retorno ao primeiro amor: aquele momento em que tudo fez sentido para você, o momento em que seus olhos foram abertos e você se viu totalmente abraçado, resgatado, transformado e pleno do Espírito Santo! Você ainda se lembra desse dia?
O dia em que você foi arrebatado pelo amor de Cristo, arrependeu-se dos seus pecados e assumiu um compromisso eterno com Ele. Esta é a resposta do Espírito Santo para a Igreja morta em Sardes (Ap 3): “Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te”. Na verdade, é o mesmo antídoto usado pelo profeta diante da morte de seu povo: quero trazer à memória o que me pode dar esperança (Lm 3.21)!
O líder insiste na pregação fiel da Palavra, que é o poder de Deus para fender quaisquer corações de pedra e ressuscitar mortos.
Religião
é benéfica para tratamento psiquiátrico, diz associação 28/11/2015 - 11:58
Estudiosos tentam
entender como a religião e a espiritualidade afetam a saúde
A Associação
Mundial de Psiquiatria aprovou no mês passado um documento que declara a
importância de se incluir a espiritualidade no ensino, pesquisa e na prática
clínica da psiquiatria.
O documento não
serve para que o médico psiquiatra indica uma crença religiosa ao paciente, mas
sim que ele converse sobre o assunto, mostrando que a fé pode ajudá-lo.
Nos Estados Unidos
há muitos estudos sobre o tema, o jornal Folha de São Paulo chega a citar que
no PubMed, ligado ao governo americano, há mais de mil artigos científicos
publicados que falam a respeito da religião nos tratamentos psiquiátricos.
Esses trabalhos
falam sobre inúmeras maneiras de como os recursos espirituais podem melhorar a
saúde e o bem-estar dos pacientes. Alguns falam sobre acreditar em Deus ou em
um poder superior, outros sobre frequentar alguma instituição religiosa,
participar de momentos de meditação e muito mais.
O que esses estudos
mostram também é que há um maior impacto positivo na saúde mental dos pacientes
que passam a ter um envolvimento religioso. As teses não tentam provar a
existência de Deus de forma científica, mas sim que os laços sociais criados na
prática religiosa reduzem a incidência de solidão, depressão e amenizam o
estresse causado por doenças ou perdas.
Três metas-análises
(revisões científicas) indicam que frequentar serviços religiosos aumenta cerca
de 37% a probabilidade de sobrevida em doenças como o câncer, e a ciência tenta
entender como isso acontece.
Milagre
não se explica
Se para os
religiosos o resultado dessas pesquisas é um verdadeiro milagre, para os
médicos e cientistas trata-se do chamado eixo “psiconeuroimunoendócrino”. Essa
palavra tenta explicar que na verdade a emoção positiva gerada no convívio com
instituições religiosas eleva a produção de hormônios capazes, por exemplo, de
reduzirem a pressão arterial.
O professor de
psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora, Alexander Moreira-Almeida,
diz que “o impacto da religião e espiritualidade sobre a mortalidade tem se
mostrado maior que a maioria das intervenções, como o tratamento medicamentoso
da hipertensão arterial ou o uso de estatinas”.
Porém o médico faz
um alerta sobre os efeitos negativos que as crenças religiosas podem trazer à
saúde. Principalmente quando o paciente desiste do tratamento. “Piores
desfechos em saúde são observados quando há uma ênfase na culpa, punição,
intolerância, abandono de tratamentos médicos. A existência de conflitos
religiosos internos ao indivíduo ou em relação à sua comunidade religiosa
também está associada a piores indicadores de saúde.”
O professor de
psicologia clínica na Bowling Green State University (Ohio), Kenneth Pargament,
também alerta sobre os riscos, diz que a religião e a espiritualidade podem sim
ser recursos vitais para a saúde e bem-estar, mas também podem ser fontes de
perigo.
“Para muitas
pessoas, a religião e a espiritualidade são recursos-chave que podem facilitar
o seu crescimento. Para outros, são fontes de problemas que precisam ser
abordadas durante o tratamento. Isso precisa ser compreendido pelos
profissionais de saúde.” Com
informações Folha de SP
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