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domingo, 24 de abril de 2011

CRISTOLOGIA
Introdução
      Neste estudo estaremos conhecendo um pouco da segunda pessoa da Trindade, o Senhor Jesus Cristo, o Messias prometido de Israel. Deus tinha que preparar o mundo para a vinda do seu filho. A respeito da vinda de Jesus, disse o profeta messiânico: ...”Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas... (Is 40.3). É importante que compreendamos a importância da Pessoa do Senhor Jesus Cristo dentro do estudo da Teologia Sistemática, principalmente o plano de Salvação, a sua humanidade, a sua divindade, o seu caráter, o seu ministério e a sua ressurreição.

1 – OS NOMES DE CRISTO

     Se no Antigo Testamento os nomes de Deus tinham uma relevância muito grande, os nomes de Cristo no Novo Testamento não são diferentes. Há especialmente três nomes que requer consideração especial, pois dos tais derivam vários nomes de Cristo encontrado no NT, vejamos:
v  Jesus
     O nome Jesus é a forma grega do hebraico Yoshua, em português Josué (Js 1.1), que significa Salvador.
v  Cristo
     Se Jesus é o nome pessoal, Cristo é o nome oficial grego que é o equivalente ao Messias do Antigo Testamento (de maschach, ungir), e assim ambos significam “O UNGIDO”         (At 4.27). Normalmente os reis e os sacerdotes eram ungidos durante a Antiga Aliança e em alguns casos também os profetas (Ex 29.7; 1 Sm 24.10; 1 Rs 19.16).
v  Senhor
     O vocábulo Senhor (do grego Kyrios) é equivalente a Jeová e em alguns casos a Adonai do Antigo Testamento (Sl 97.5; Mt 8.2; Lc 2.11). É um título de Soberania, poder e autoridade sobre tudo e todos (Ap 19.16).

2 - AS DUAS NATUREZAS DE CRISTO

     Quando chegamos neste ponto do estudo da Cristologia, novamente penetramos num campo de profundo mistério. Como pode haver duas naturezas, ao mesmo tempo, numa só pessoa? Muitos tentaram dar a resposta, porém, nessa tentativa alguns formularam definições incompletas, outros, definições baseadas na filosofia grega, outros, definições baseadas na interpretação errônea da Bíblia. São as chamadas opiniões históricas, como veremos abaixo:
2.1 Opiniões históricas
     Um levantamento histórico das opiniões a respeito de Cristo mostra a grande diversidade de opiniões referente à pessoa de Cristo.
Apenas mencionaremos as mais notáveis:
v  Os Ebionitas
Apareceram no ano 107 d.C, negavam a realidade da natureza divina de Cristo.
     Consideravam Jesus simplesmente um homem extraordinário, que se relacionava muito com Deus, e nada mais, Jesus era, enfim um grande profeta, mas não era Deus.
v  Os Docetas
     Os docetas também eram chamados de Gnósticos. Apareceram por volta do ano 70 da era cristã, e existiram, aproximadamente até o ano 170. Eles negavam a humanidade de Cristo. Para os docetas toda matéria era má. Era a sede do pecado e da corrupção. Jesus, portanto, não podia ter corpo material, porque era inteiramente puro. Esta doutrina não era mais que a filosofia grega pagã, introduzida na Igreja e combatida veemente por pelo apóstolo Paulo, principalmente na epístola aos Colossenses, nas epístolas a Timóteo, na primeira epístola de João, na epístola de Judas e no Apocalipse.
v  O Arianismo
     O arianismo surgiu no ano 325. Ário, o seu fundador, negava a integridade e a perfeição da natureza divina de Cristo. Afirmava que Cristo era uma pessoa divina, porém, não igual ao pai, nem idêntico a ele em substância, mas semelhante – Homoiousios.
     Os ortodoxos daqueles dias diziam que Cristo era da mesma substância do pai –Homoousios, o que foi confirmado no Concílio de Nicéia  no ano 325.
v  O Eutiquiano
     Segundo esta teoria, as duas naturezas se fundiram formando uma terceira natureza, que nem era divina nem humana. Todas estas teorias e outras que existem, tem trazido muita confusão no meio do Cristianismo e necessitamos de estar informados. Entretanto, o que precisamos guardar é o que a Bíblia fala sobre o assunto, ela sim, é que é a maior autoridade no estudo da teologia.
v  A opinião Ortodoxa
     A doutrina Ortodoxa foi promulgada no Concílio de Calcedônia, no ano 451. Conforme relatado por Strong, como se segue:
    “Na pessoa única de Jesus Cristo há duas naturezas, a humana e a divina, cada qual em sua plenitude e integridade, e, portanto estas duas naturezas estão organicamente e indissoluvelmente unidas, sendo isso, no entanto, feito de maneira tal que nenhuma terceira natureza seja formada como resultado. Resumindo, a doutrina ortodoxa proíbi-nos de dividir a pessoa ou de confundir as naturezas”.
2.2  A humanidade de Cristo
    A realidade da humanidade de Jesus é fato claro e contundente, a Bíblia nos apresenta grande número de provas:
v  Seu nascimento
     Jesus foi concebido por obra e graça do Espírito Santo (Mt 1.20). Entretanto, seu nascimento e infância não foram diferentes dos demais judeus da sua época.
      A Bíblia pouco fala dessa fase da vida de Jesus, mas, entende-se que ele teve uma criação dentro das normas judaicas (Lc 2.52);
v  Cumpriu a lei mosaica
     Cumprindo as exigências da lei Jesus foi circuncidado aos oito dias de nascido, (Lc 2.21), e apresentado a Deus com 34 dias de vida (Lv 12.2-6; Lc 2.22-24);

v  Jesus possui todos os elementos da natureza humana
§  Sentiu sede ((Jo 19.28);

§  Sentiu cansaço (Jo 4.6);
§  Entristeceu-se (Mt 26.38);
§  Chorou (Jo 11.33), Jesus como Deus jamais chorou;
§  Padeceu, morreu e ressuscitou;
§  Jesus chamou-se e foi chamado filho do homem (Jo 8.40; At 2.22).

2.3 A divindade de Cristo
     O Novo Testamento estabelece claramente a divindade de Cristo pelo seguinte modo:
v  Mostrando que Jesus tinha conhecimento da sua própria deidade                           (Jo 3.12,13; 8.58);
v  Jesus exerce poderes e prerrogativas divinas (Jo 14.9.10; Jo 2.24,25);
v  Possui todos os atributos da divindade (Cl 2.9):
§  Onisciência (Jo 18.40);
§  Onipresença (Mt 18.20);
§  Onipotência (Mt 28.18);
§  Poder para perdoar pecados (Mc 2.5-10);
§  Autoridade sobre os demônios (Lc 8.29);
§  Autoridade sobre a natureza (Mt 8.23-27);
§  Autoridade sobre a morte (Lc 7.14,15).

2.4 A distinção das duas naturezas de Cristo
     A palavra “natureza” aqui significa substância com seus atributos. As duas naturezas de Jesus: é a alma humana com suas faculdades, e a substância divina com seus atributos. Estas duas naturezas se acham juntas na pessoa de Cristo.
A segunda pessoa da divindade não exclui a alma humana de Jesus nem toma o seu lugar, como criam alguns antigos. Se fosse assim, não haveria nele verdadeira humanidade. Existe uma natureza humana completa e uma natureza divina também completa em Jesus Cristo.

2.5 A união das duas naturezas em uma só pessoa
     Na pessoa de Cristo existe uma natureza humana completa “corpo e alma” e uma natureza divina completa com todos os seus atributos e elas não se misturam formando uma terceira natureza. Estas duas naturezas constituem uma só pessoa e não duas. A natureza humana de Jesus nunca foi uma pessoa separada, nem tinha existência separada da natureza divina, não tinha subsistência individual. O Logos não se uniu com uma pessoa humana, mas com uma natureza humana.
     No ministério terreno de Cristo, ele nunca atuou com apenas uma natureza, embora em alguns momentos uma delas sobressaísse mais do que a outra, porém nunca excluindo totalmente a outra. Além disto, as duas naturezas nunca se dirigem uma à outra nem enviam uma à outra, como no caso das pessoas da Trindade.
Por isso é verdade a afirmação dos teólogos: “Jesus é 100% Deus, e 100% Homem”.

3     - OS DOIS ESTADOS DE CRISTO

3.1 Estado de humilhação
     Com base em Fp. 2.7,8 a teologia sistemática distingue dois elementos na humilhação de Cristo, a saber:
A Kenósis (esvasiamento), que consiste em renunciar Ele à Sua majestade divina, a majestade do Supremo Senhor e Governador do universo, e assumir a natureza humana na forma de um servo.
A Tapeinósis (humilhação), que consiste em haver-se ele feito às exigências da lei, e em toda sua vida ter-se feito obediente em ações e em sofrimento, até o próprio limite de uma morte ignominiosa. Ele desceu ao mais baixo nível da condição humana.

v  A Encarnação de Cristo
     O estado de humilhação de Cristo foi caracterizado pelo Verbo preexistente deixando a sua glória par toma o lugar de servo. Ao se falar de encarnação, pressupõe a preexistência do Logos. Não é possível falar da encarnação de alguém que não existe.
     Esta preexistência é claramente ensinada nas Escrituras “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). “Eu desci do céu”... (Jo 6.38). “Pois conheceis a graça de nosso senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que pela sua pobreza vos tornásseis ricos” (2 Co 8.9). O preexistente filho de Deus assume a natureza humana e se reveste de carne e sangue humanos, um milagre que ultrapassa o nosso limitado entendimento.

v  Razões para a encarnação
Há diversas razões pelas quais, Deus se fêz homem:
§  Para confirmar as promessas de Deus
     Ele se fez homem para confirmar as promessas feitas aos pais e mostrar a sua misericórdia aos gentios (Rm 15.8,9). Começando com o Protoevangelium (Gn 3.15).  E também cumprir as profecias messiânicas (Is 7.14; 9.6; Mq 5.2).
§  Para revelar o Pai (Jo 14.9)
    Cristo é a maior revelação de Deus aos homens, enquanto a Bíblia é a revelação escrita e a natureza é a revelação natural de Deus, Jesus é a revelação pessoal, isto é, para que o homem chegasse a conhecer o verdadeiro Deus, precisou Deus se fazer homem.
§  Para destruir as obras do diabo (1 Jo 3.8)
     As obras do diabo estão reunidas no pecado. A vinda de Cristo, particularmente sua obra na Cruz trouxe derrota a satanás (Jo 12.31). Ele é um inimigo vencido.
§  Para nos dar o exemplo de obediência
     Quando esteve neste mundo no estado de humilhação, ele estava mostrando que para alguém ser exaltado na vida espiritual, primeiramente precisa ser humilde e obediente (Is 53.7).

v  Os sofrimentos de Cristo
     A vida de Cristo foi de sofrimento desde o seu nascimento até a morte. Foi uma vida de servo, a vida do Senhor dos Exércitos, a vida do único ser humano sem pecado, na diária companhia de pecadores, a vida do Santo num mundo amaldiçoado pelo pecado. O caminho da obediência foi para ele, ao mesmo tempo, um caminho de sofrimento. Ele sofreu repetidas investidas de Satanás, e o ódio e a incredulidade do seu povo com as perseguições dos seus inimigos. O sofrimento iniciado na encarnação chegou o seu clímax na grande paixão no fim de sua vida terrena. Foi quando pesou sobre Ele toda ira de Deus contra o pecado (Is 53.4,5; Mt 27.46).
v  A morte de Cristo
     Ao contrário do que acontece no caso das pessoas comuns, a morte de Cristo foi mais importante do que a sua vida (terrena) o que é de suma importância:
§  É anunciada no Antigo Testamento
     É da morte de Cristo que tratam muitos tipos proféticos do AT: começando com o Protoevangelium (Gn 3.15). O animal que foi imolado para fornecer vestimentas para Adão e Eva (Gn 3.21). O cordeiro no monte Moriá (Gn 22.13). O cordeiro pascal no Egito (Ex 12 1-28). Podemos localizar um cordão de escarlate por toda a Bíblia, tipificando a morte de Cristo no Calvário.
§  É proeminente no Novo Testamento
      A morte de Cristo ocupa lugar importantíssimo no NT.
     Os três últimos dias da vida terrena do Senhor Jesus ocupam aproximadamente um quinto das narrativas nos quatro Evangelhos.
§  É o tema fundamental do Evangelho
      O termo “Evangelho” significa simplesmente “boas novas”.
     O termo é usado de várias maneiras, como para os quatro relatos da vida de terrena de Jesus; toda revelação redentora para a humanidade etc. Mais restritamente, é usado para indicar as “Boas novas de Salvação”. Paulo diz que o Evangelho consiste da morte de Cristo por nossos pecados, seu sepultamento e sua ressurreição                                 (1 Co15.1-4).

§  É essencial para nossa Salvação
     A morte de Cristo é a base para nossa Salvação (1 Co 15.19). A morte de Jesus não foi um acidente, muito pelo contrário, ela teve pelo menos, três características fundamentais:
     Sua morte foi voluntária ele foi à cruz por amor a humanidade;
    Sua morte foi vicária (em lugar de outro), isto é, substitutiva, ele foi o “Cordeiro pascal” oferecido em lugar  da humanidade inteira ( Jo 3.16);
     Sua morte foi expiatória, o sacrifício de Cristo é o cumprimento cabal dos sacrifícios do AT, tipificado no cordeiro pascal do Êxodo, e os sacrifícios levítico, que apontavam para a cruz do calvário (Hb 9.11,12, 14,22). A nossa Salvação teve um preço, e Ele pagou.

3.2  Estado de exaltação de Cristo
v  A ressurreição de Cristo
     A ressurreição de Cristo não consistiu no mero fato de que ele retornou à vida, dando-se a reunião do corpo e a alma. Se isso fosse tudo que ela envolveu, Cristo não poderia ser chamado “as primícias dos que dormem’(1 Co 15.20), nem “o primogênito de entre os mortos”(Cl 1.18). A ressurreição de Cristo constituiu uma declaração do pai de que o último inimigo tinha sido vencido e que Cristo estava sendo exaltado como aquele que tem todo poder (Mt 28.18).
v  A ascensão
     Pode descrever como ascensão, a subida visível da pessoa de Jesus Cristo da terra ao céu (At 1.11). Ele assume novamente todo o seu poder e toda a sua glória que tinha antes de vir ao mundo (At 7.55). No entanto, como ele possui todos os atributos da divindade e ele nunca perdeu isto, hoje ele é onipresente, isto é, ele está em toda parte.
v   A Segunda vinda
     A segunda vinda de Cristo se dará com o propósito de julgar o mundo e aperfeiçoar de certa forma a salvação do seu povo. Será um evento com terríveis sentenças sobre os ímpios, mas também com bênçãos de eterna glória para os Santos (Mt 25.33-46). Isto assinalará a exaltação completa de Jesus Cristo sobre todos os seus inimigos.
     Além dos aspectos mencionados a exaltação de Cristo, é evidenciada também no Milênio no dia do julgamento final, e em eventos sucessivos, enfim, todo joelho dos que estão nos céus, na terra, e debaixo da terra, se dobrará e toda língua confessará que Jesus Cristo é o Senhor para Glória de Deus de Pai” (Fp 2.10,11).
     
4     - OS OFÍCIOS DE CRISTO

    Jesus aqui na terra exerceu três grandes ofícios: O de profeta, o de sacerdote e o de rei.
Estas personagens eram as três mais importantes da história antiga. Os profetas, os sacerdotes e os reis, são em certo sentido os precursores de Jesus Cristo. Jesus exerceu estes três ofícios da maneira mais perfeita que se pode imaginar. Nunca houve um profeta que interpretasse os atos e a vontade de Deus e desfizesse as trevas da ignorância que envolvia a raça humana, e nunca houve um sacerdote que oferecesse um sacrifício tão completo e perfeito, e nunca houve um rei que governasse tão sabiamente como Jesus.

4.1  Cristo como Profeta
     Devemos ter desde já, uma compreensão clara do que era a missão do profeta do AT.
     Não era simplesmente, como em geral se supõe: predizer eventos futuros. É verdade que isto às vezes acontecia, porém não era o trabalho principal do profeta. O profeta representava Deus diante dos homens. E a sua verdadeira incumbência era interpretar os atos e os planos de Deus e fazer conhecida aos homens a sua vontade. O verdadeiro profeta é aquele que recebe, lê atentamente e interpreta os atos de Deus aos homens.
     Três eram os métodos empregados pelos profetas, no desempenho da sua missão:
v  Ensinar o povo
     Encontramos no AT muitos desses ensinos, como por exemplo: Davi (Dt 18.15), Isaías (Is 1.13-17), entre outros;
v  Predizer acontecimentos futuros
     Às vezes o profeta desvendava as coisas futuras e fazia vingar a mensagem. Um dos exemplos disto é o encontro de Acabe com Elias (1 Rs cap. 18);
v  Operação de milagres
     Alguns dos profetas, ao executar a sua árdua missão, operavam milagres, o que concorria para que as suas mensagens fossem mais bem acatadas pelo povo. Exemplos: Moisés (Ex 4.2-5) Elias (2 Rs 1.9-12), Eliseu (2 Rs 4.4-7), entre outros.

     Durante o período do ministério terreno de Jesus, ele não só cumpriu todas as exigências do ofício profético, mas o fez de tal maneira que até pôs termos a este ofício. Queremos dizer com isto que Deus, por meio de Jesus, disse tudo quanto tinha que dizer aos homens. Jesus revelou tudo, Ensinou tudo. O que os profetas do AT não puderam esclarecer, Jesus trouxe á luz, e, revelando todos os segredos de Deus, manifestou toda a sua glória nos milagres que operou no meio do povo, trouxe Deus aos Homens e levou os homens a Deus.
    

 4.2   Cristo como Sacerdote
     A palavra sacerdote vem do Hebraico kohem e do grego hieres, ambos significando uma pessoa consagrada para representar o homem diante de Deus. No AT o sacerdote era um homem escolhido para ser mediador entre Deus e o homem. O sacerdote cumpria o seu ofício oferecendo sacrifício e fazendo intercessão; mas, como sabemos, os próprios sacerdotes eram homens imperfeitos, e, antes de oferecerem sacrifícios pelos outros, tinham que oferecer primeiramente sacrifícios por si mesmos. 
     Jesus Cristo não necessitou de oferecer sacrifícios pelos próprios pecados, porquanto não os tinha (1 Pe 2.22), e nem tampouco lançou mão de animais, pelo contrário, ele ofereceu a si mesmo, com toda pureza de seu caráter e toda santidade do seu ser, em holocausto, em propiciação  pelos pecados de todo mundo. Ele cumpriu todas as exigências do sacerdócio levítico embora não fosse da linhagem da tribo de Levi, e foi mais além, oferecendo-se como o próprio sacrifício e até hoje intercede pelos crentes, por isso ele é chamado O Sumo Sacerdote superior a todos (Hb 7.24; 8.1).

4.3   Cristo como Rei
     Em virtude deste ofício, Cristo reina primeiramente sobre todas as coisas, assim na terra como no céu.
     Em segundo lugar ele reina sobre a Igreja militante. Quando Jesus nasceu, do céu desceram anjos, cantando, e anunciando aos pastores que tinha nascido o Salvador e Senhor, ou seja, Rei (Lc 2.11; Mt 2.2).  O próprio Jesus declarou ser Rei, quando afirmou: O meu reino não é deste mundo”... (Jo 18.36). Até os inimigos declarou que ele era Rei (Jo 18.38; 19.19). Finalmente Cristo reinará na sua Igreja triunfante. Na sua segunda vinda, no Milênio onde Cristo restaurará o trono de Davi e a Igreja estará com Ele (Ap 20.6), e em épocas sucessivas. As Escrituras também declara que a sua regência nunca terá fim (Lc 1.33).

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